.png)
Educação para prevenção contra a violência na infância
Para celebrar o Dia Internacional da Síndrome de Down, o Eu Me Protejo está lançando uma cartilha com uma nova personagem na capa: uma menina com síndrome de Down fazendo sinal de pare com a mão espalmada à frente.
A nova capa é muito significativa porque a história do projeto está diretamente ligada à pauta das pessoas com síndrome de Down. O Eu Me Protejo foi criado em 2019, com o objetivo de educar uma menina, que tem síndrome de Down, para reconhecer e prevenir todo tipo de violência. Agora o projeto alcança crianças e adolescentes em diversas partes do mundo, com traduções em inglês, espanhol e alemão.
Celebrando o Dia Internacional da síndrome de Down
Eu Me Protejo é um projeto criado para que as crianças com e sem deficiência aprendam que seus corpos são seus e devem ser respeitados.
-
Ensina a criança a reconhecer e se proteger de abusos e agressões.
-
Explica que, se algo acontecer, as crianças devem contar a um adulto responsável e em quem confiem.
-
Orienta que, desde pequenos, todos devem respeitar os corpos dos outros e não recorrer a nenhuma forma de violência.
O que é o Eu Me Protejo?
Nosso projeto é totalmente independente, não é filiado a partidos, nem foi criado por nenhum político.
O Eu Me Protejo foi criado em 2019 pela jornalista Patrícia Almeida com a psicóloga Neusa Maria e hoje conta com mais de 50 colaboradores voluntários.
Não comercializamos nenhum tipo de produto, todo nosso material é 100% gratuito.
O Protejo é fruto do tempo e boa vontade de pessoas que sabem o quanto é urgente o enfrentamento à violência contra crianças no Brasil.
Nossa responsabilidade
As pessoas preferem não acreditar, mas a violência pode acontecer com seus filhos. É preciso reconhecer que o perigo existe, sim, e desenvolver maneiras de impedir que isso aconteça.
É nossa responsabilidade preparar as crianças para se protegerem e se defenderem.
.png)
PREVENIR É SEMPRE O MELHOR REMÉDIO
Quem precisa de proteção?
Precisamos proteger
todas as crianças contra a violência,
As meninas e os meninos!
As estatísticas mostram que mais meninas são vítimas de abuso e violência sexual do que meninos. Mas isso não significa que os meninos também não sejam vítimas.
A conversa sobre prevenção contra a violência tem que incluir todo mundo!
%20(6).png)
Desde pequena a criança tem que:
-
Conhecer e saber o NOME de todas as partes do seu corpo, inclusive as PARTES ÍNTIMAS
-
Gostar e ter ORGULHO do seu corpo
-
Saber que o seu corpo PERTENCE A ELA
-
Saber que algumas pessoas em quem ela CONFIA podem AJUDÁ-LA a tomar banho, ir ao banheiro, e a/o médica/o pode tocá-la quando está doente
-
Saber que é ERRADO qualquer pessoa tocar nas partes íntimas da criança ou bater nela
-
Reconhecer e saber evitar as situações de PERIGO
-
Saber O QUE FAZER, caso ocorra alguma violência
-
CONTAR para uma pessoa de confiança, mesmo se o agressor ameaçou e pediu segredo, ou se for uma pessoa conhecida ou da sua família. Se a pessoa não acreditar nela, deve procurar outra pessoa ATÉ ENCONTRAR PROTEÇÃO
ENSINE O GESTO DE PROTEÇÃO PARA AS CRIANÇAS:
MÃO EM SINAL DE PARE ESPALMADA À FRENTE do corpo
Sobre nossos materiais
Você pode baixar gratuitamente o livrinho Eu Me Protejo em PDF, para ver no celular, tablet ou computador, mandar o arquivo em grupos de WhatsApp e Telegram.
O livro "Eu Me Protejo" e a cartilha "Eu Me Protejo porque meu Corpinho é Meu" são ilustrados, em linguagem simples, podem ser lidos com a família, educadores ou protetores.
A cartilha é uma versão maior do livro, feita para ser usada nas escolas.
TODO O MATERIAL É GRATUITO E PODE SER USADO, INDICANDO A FONTE EU ME PROTEJO E AUTORIA DE NEUSA MARIA, PATRICIA ALMEIDA E COLABORADORES.
Pensando em acessibilidade, além da linguagem simples, os materiais têm audiodescrição, versão em Libras, vídeolivro, inglês, espanhol.
Além do livro e da cartilha, temos livros, músicas, jogos, poemas, teatro de fantoches em vídeo e outros recursos para ajudar na conversa com as crianças. Tudo pode ser acessado na aba Materiais.
Como começar?
Você curtiu a ideia mas não sabe por onde começar?
Separamos algumas dicas de como usar esse material, para que as crianças tenham o entendimento correto da cartilha, adequado para sua idade.
O diálogo é sempre o melhor caminho!
Converse com sua filha ou seu filho
para prevenir qualquer forma de violência,
desde bullying, a abuso e agressões
Este obra está licenciada com uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 4.0 Internacional.