Você ama sua filha ou seu filho? Então, ensine-a/o a se proteger!
Toda mãe e todo pai quer o melhor para a filha ou o filho. Para protegê-los, ensinamos a eles desde cedo a tomar cuidado para não cair. a não brincar com facas e tesouras para não se cortarem, a olhar para os lados ao atravessarem a rua.
Mas há um perigo do qual não falamos. E esse perigo desperta tanto medo em nós, que preferimos evitar o assunto. Pensamos "não, isso não vai acontecer com a minha filha ou com meu filho. Sempre vou estar por perto para protegê-la ou protegê-lo".
Só que não estamos sempre por perto. E precisamos ensinar nossos filhos, desde cedo, a se protegerem eles mesmos de todos os perigos. Inclusive o abuso sexual.
Os números escancaram o problema. Três crianças ou adolescentes são abusados no Brasil a cada hora. As meninas são o principal alvo.
Dois terços dos abusos acontecem dentro de casa, segundo o Ministério da Saúde. Geralmente, os abusadores eram amigos ou conhecidos da vítima. Muitas vezes o pai ou padrasto.
Não adianta fecharmos os olhos para esta realidade. Ela deve ser encarada de frente e, se quisermos proteger de fato as crianças, precisamos educá-las para se protegerem.
Preocupados com isso, reunimos um grupo de mais de 50 especialistas para elaborar um material em linguagem simples e ilustrado, adequado para crianças pequenas.
Levamos em conta que os familiares têm dificuldade de conversar sobre o assunto com as crianças. Muitos porque não era um tema discutido em suas casas quando menores. Outros porque não sabem por onde começar. Alguns porque ficam constrangidos em abordar o tema.
A cartilha Eu Me Protejo é gratuita e usa palavras e desenhos que não ofendem a ninguém. Os personagens estão todos vestidos. A palavra sexo ou sexual não aparece uma única vez. Ela apenas indica às crianças quais são as partes íntimas do corpo, alerta para situações de perigo de abuso e orienta o que elas devem fazer, caso isso ocorra.
Se a mãe ou o pai, outro familiar ou a professora, ensinarem as crianças a se protegerem, elas vão saber reagir e evitar que o abuso aconteça.
A segurança de sua filha e do seu filho está a seu alcance.
Prevenir é sempre melhor do que remediar.
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